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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Não é preciso entender para vivenciar...



-Breve?

-Quem sabe longo, longuíssimo?

-Não. Breve! Ponto.

-Definitivamente, longo!

"Mas o quê, afinal?!", grita algo em mim.

(Sintético? Resumido? Simplificado? Breve!
Ou o recheio das idéias, das emoções, das palavras? Da ternura de um significado, do envolvimento de um som pronunciado? O quê, o quê? O longo que diga tudo e mais um pouco?)

-Não! O Breve. As entrelinhas.

(Ou a palavra explicando a palavra? Alguns 'ou seja', 'em outras palavras'?
Silêncio das Reticências?
Ou o esperneio das exclamações exageradas?)

-O simples. Direto. Certo. Calculado. Significativo.

(Ou o infinito das ponderações, das observações demasiadas, das colocações desmedidas, da imagem descrita com as mil palavras que se deva usar?)

Bem, o que quero agora é apenas o que me satisfaça...
.
.
.
Breve? Ou o longo, longuíssimo?

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