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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Desafio Literário Skoob 2015

Esse é o segundo desafio literário do qual pretendo participar em 2015. Comecei a participar do desafio feito pelo Skoob no ano passado e gostei bastante, por isso vou repetir a dose.

Eis o banner:


Ano passado não consegui postar as resenhas aqui e o desafio pela metade. Mas, como as leituras sugeridas no ano passado pelo desafio foram  cumpridas, comecei a resenhar os livros lidos em 2014 nesse finalzinho de ano e vou deixar publicado lá no Skoob.

Agora, aos temas de cada mês:

Janeiro - O último livro que você comprou/ganhou/baixou/pegou emprestado
Fevereiro - Livro de fantasia
Março - Um livro escrito por uma mulher
Abril - Livro com uma história que envolva mentira, falsidade, enganação
Maio - Um livro escrito originalmente em português
Junho - Livro com protagonistas que são casados/namorados//viúvos/do mesmo sexo ou não)
Julho - Um livro com histórias que se passem em um lugar frio, capas que remetem ao inverno
Agosto - Livro sobre folclore e mitologia (histórias do imaginário popular nacional ou internacional)
Setembro - Livros banidos (que já foi censurado, proibido nas escolas, etc)
Outubro - Livro de terror
Novembro - Finados (personagens que têm que lidar com a morte – já ocorrida ou iminente)
Dezembro - Ganhadores de Prêmios (livros/autores vencedores do Jabuti, Nobel, Pulitzer, etc)

Se quiser participar desse desafio, venha compartilhar suas leituras, dicas e resenhas pelos comentários. Para ter acessoa às regras, basta clicar aqui.

Boa leitura para nós!

Reading Challenge 2015

Olá, leitores.

Esse ano pretendo participar de dois desafios literários. Um deles eu encontrei depois de uma busca no facebook e é esse que apresento agora.

O desafio literário conhecido como Reading Challenge 2015 foi divulgado em inglês e traduzido pelo blog Mari The Reader. Esse desafio propõe a leitura de 52 livros que estejam dentro de um item da lista abaixo:


Para você, que assim como eu, tem dificuldade em cumprir prazos de leitura, esse desafio é perfeito. Isso porque ele não relaciona o tema ao mês, o que acaba dando mais liberdade para ir encaixando os títulos conforme o decorrer do ano.

O objetivo do desafio é cultivar o hábito da leitura. Não há necessidade de resenhar os livros nesse desafio.

E tem mais: aceitando o desafio você consegue um banner personalizável do Readig Challenge 2015. Os créditos vão para o Kaio Arantes, que  disponibilizou no blog dele a imagem personalizável para cada blog participante. Para acessar, basta clicar aqui. Veja como ficou o nosso:

Perfeito para divulgar nas redes sociais. Ah, se você for participar, procure pelo grupo Desafio Literário 2015 - 52 livros e um ano inteiro pela frente no facebook e venha dividir suas leituras e dicas com a gente.

sábado, 6 de setembro de 2014

Contradição...


Não há sentido.
O curso do rio é o mesmo, nunca mudou.
As águas desde sempre correm para o abismo, foi você quem decidiu olhar na direção contrária.
Esperanças refeitas pra quê?
Apenas para uma decepção maior.
Dessa vez a lição foi aprendida, dessa vez terá que ser aprendida.
Sem volta.
Não se pode errar agora.

Hoje cedo eu pensei:
Agora já começamos a poupar, vamos ter nossa vida.
Mas um pensamento ruim se precipitou: era a premonição.
Todas as coisas ruins de antes foram um treino para o cenário real e trágico que faz parte do ato seguinte.
Não há mais vontade.
De nada.
O pensamento voa livre, sem qualquer coerência.
As palavras são duras, mas precisam ser ditas.

O mar com navio naufragado é o que se vê.
O que se vê e o que se espera.
Que o naufrágio dure para sempre, para que não haja ilusão de que este é apenas mais um treino pra o pior cenário que paira no roteiro da vida.
Que venha.
E que agora eu possa encarar de frente.

sábado, 23 de agosto de 2014

A palavra felina e as imagens que nada dizem...


Se diz, como se fosse verdade científica provada e irrefutável, que as imagens dizem mais que mil palavras. Os que dizem tal frase, se munem de certeza e convicção, e esquecem-se do quão nulas são as declarações quando generalizadas. E, embora a frase não tenha palavras como "todas" ou "sempre", nela a hipérbole está presente de modo que mal esconde os vestígios deixados pelas duas palavrinhas ocultadas, como se assim a figura de linguagem cumprisse a função de maquiar para dar mais credibilidade ao ditado. Ledo engano. A crença cega nas imagens tem a capacidade de deixar uns tantos mudos, mas tal efeito não chega até aqui.

Este é território das palavras e, aqui, imagens são secundárias e dispensáveis. As palavras, quando querem, alcançam céus nunca dantes desenhados. Às palavras dou licença a toda generalização precisa para se fazerem entendidas, obrigada. Assim como também dou licença a todos os erros de expressões verbais, regionais e afins com o objetivo único de se fazerem plena compreensão. Obrigada, obrigada.

Porque a palavra não precisa se sujeitar às versões individuais. As imagens, quando não compreendidas, nada dizem. Mas as palavras se expressam na fala e na escrita e por isso têm capacidade felina. São palavras-esfinges: decifra-me e mesmo assim devoro-te, rodopio nas tuas lembranças, peso no teu coração, levo comigo teu sono.

As imagens são pura maquiagem do que se conclui. O que persegue não são imagens, pois elas estão associadas às emoções e, há muito, as palavras usaram desse artifício - isso mesmo, o artifício das emoções - para não precisarem se apresentar, às quatro da manhã, com todas as letras, na sua mente perturbada.

A imagem é o delírio louco e pessoal. Junte todos os delírios individuais e o quê você tem? Você não tem nada de concreto. Porque o acesso à mente do outro lhe negado e o sentido se perde. Mas a palavra, quando escrita, quando dita pode ser estudada e levar a uma conclusão com sentido.

A imagem tentou usurpar o artifício da emoção. A emoção não suspendeu o contrato com a palavra, mas aceitou um freela com as imagens. Retornou cachorrinha e banalizada. A emoção banalizada com as imagens, esse foi seu pagamento e assim se findou o trabalho extra.

terça-feira, 8 de julho de 2014

É chegado o tempo...


O jeito é seguir, mesmo sem vontade de andar. É dormir, mesmo sem sono. É acordar, mesmo sem coragem pra enfrentar o mundo todo dia. É repensar o futuro e criar novos planos. É se entregar a projetos que consumam horas para que não se tenha que sentir o pesar que é o passar de cada minuto.

O jeito é aceitar, mesmo com vontade de gritar, discordando de tudo. É ir vivendo porque, afinal, se aqui estamos é por algum propósito. É encontrar um confidente, mesmo que não seja humano, pra te ajudar a levar a carga pesada que foi arremessada nos seus ombros.

Há tantos jeitos, mas eles se contrapõem àquilo que tanto queremos. Queremos o inverso do que há na pauta do dia, mas é isso que temos para agora: dar nossos jeitos, encontrar nossas próprias formas de lidar.

É também hora de ser sábio e tirar do que foi vivido as lições pro amanhã. É hora de ser adulto e saber reconhecer que o que se passou teve sim seus pontos bons, seus pontos ótimos e saber valorizar quem escolhe voar pra longe. É hora de ser criança e perdoar mesmo que não nos peçam perdão, mesmo que nunca reconheçam a falha, porque a criança tem a capacidade de olhar mais fundo que a superfície fria que é apresentada. Elas olham o coração e a alma. É hora de, assim como elas, saber direcionar o olhar. 

E ser feliz. Viver feliz. Não digo viver sorrindo, muito menos não chorar. Chorar é ótimo, alivia o peito de uma maneira quase mágica. Mas feliz no sentido de se resolver consigo mesmo antes de tudo. Feliz no sentido de aceitar a humanidade dos outros e a sua própria e, com essa aceitação, abrir mão das exigências que criam expectativas absurdas e inalcançáveis.

Viver não é uma palavra fácil de se definir, mas, como um bom verbo, pressupõe uma ação e essa ação  pressuposta em si mesma já ultrapassa qualquer definição.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Deixar voar...


Das capacidades humanas, uma que considero memorável é a de guardar acontecimentos, detalhes, maneiras e outras coisas para se lembrar em uma parte da mente. Acho essa capacidade memorável porque, imperceptivelmente, ela tem fios e cabos que percorrem o corpo até encontrar o coração, sendo assim capaz de, ao trazer à tona os pertences que guarda, desencadear uma série de emoções em nós.

Saber encarar o que surge após acionarmos essa capacidade é o grande desafio.

Afinal, o que não é passível de se tornar lembrança? As pessoas são como borboletas: ficam guardadas no casulo do nosso coração e são acalentadas até terem asas. Asas são a personificação da liberdade, o bem humano intangível e indescritível. E essa liberdade é refletida na escolha que se faz em voar pra longe ou ficar por perto. É preciso deixá-las voar.

Se uma coisa é verdadeira nesse mundo é que tudo passa, nada fica imóvel. E dessa vida, disso tudo que insiste em fugir ao nosso controle e às nossas mãos, outra certeza é que só teremos, de fato, aquilo que formos capazes de lembrar.

As lembranças em si são boas. Cabe a nós, com o tempo - e isso só o tempo ensina - saber ajustar as válvulas imperceptíveis que levam os cabos das lembranças ao coração e saber sentir sem que o sentimento seja demasiado ou paralisante.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Dos favores que não fiz

Há algo atravessado que eu preciso dizer, porém não digo.
Eu penso, repenso, invento e aumento, mas nada sai.
Não sai e é como se nada houvesse.

Com a minha (pouca) experiência de vida, transpus duas décadas até aqui e sei, por experiência (pouca que se faz válida), que quando o clima é esse, a luz é essa, a intensidade é essa, sei que há algo a se dizer.

Como emissora de opinião sou melhor ouvindo. As chaves da mesa me fazem errar as letras e o que eu digito parece não fazer sentido. As chaves trancam o sentido.

Queria chegar no futuro trinta minutos mais cedo e poder ler o que escrevi para inventar, antes que outros leiam, um sentido que não há. Mas essa não é uma opção. Negativas, negações...

Quando eu transpor mais uma década, quero ser Drummond e organizar palavras rumo a um sentido que dói enquanto encanta. Quero poetizar a beleza da rosa nascendo no asfalto, quero descobrir minhas sete faces e ainda ir de mãos dadas para ler Adélia Prado e sentir a inquietude.

É um favor que deixo de fazer ao dar voz a essas linhas.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

TAG: Primeiro e Último

Olá, pessoal.

Hoje vou responder a uma tag muito bacana que a Lerissa do blog No Matter What me indicou há um tempo. Essa tag também não tem uma imagem, então eu fiz uma (olha, estou gostando disso, hehehe):




Meu Primeiro Livro: Por causa desse livro eu tenho hoje uma visão de quão importante é ter livros direcionados para todas as idades. Mas livros inteligentes e com conteúdo.
Quando ganhei esse livro da escola eu tinha 7 anos - nessa altura eu já tinha tido contato com outros livros, mas nenhum que marcou minha memória. Lembro que ele era composto de histórias curtas de autores diferentes e que simplesmente fiquei fissurada no conto Elefantes, de Marcelo Coelho. Perdi meu primeiro exemplar e, anos depois eu encontrei o livro numa relação para ser doada para os alunos na escola. Não sei o que aconteceu, mas o perdi de novo.



Meu Último Livro: Estou lendo agora As Brumas de Avalon - A Senhora da
Magia. Esse livro também tem uma história. Ele foi recomendação de uma professora que insistia sempre para que a classe lesse a saga porque ela queria que dividíssemos nossas impressões da leitura com ela. Bom, 4 anos depois eu o comecei, rsrs.. Há livros que estão na nossa vida e, cedo ou tarde, entrarão para nossa lista de lidos. Será isso destino ou conspiração do universo? Talvez os livros nos marquem em suas memórias e nos "persigam" até serem lidos. Será ou viajei? Rsrs...



As regras são:
# Falar sobre o primeiro e o último livro que você leu na vida;
# Responder as perguntas (que são padrão);
# Indicar somente aqueles blogs que você gostaria de ler a resposta (ou seja, não tem um número mínimo ou máximo).

Perguntas:
1. Já comprou algum livro pela capa?
R: Nunca comprei livros assim, sempre leio a sinopse antes ou então, quando possível, leio também a contracapa. Mas eu já troquei livros pela capa. Sabe feiras de troca de livros? Então, troquei uma vez por "Nada Dura Para Sempre - Sidney Sheldon", com essa capa aqui

2. Gosta de literatura brasileira?
R: Sim, gosto muito. O primeiro livro de literatura brasileira consagrada que li foi do José de Alencar (Cinco minutos). Daí, quando mais tarde assisti "O homem que copiava" eu fiquei vendo uma relação entre essas duas criações. Gosto de Machado de Assis que, para mim, é simplesmente genial. Gosto das obras da Clarice, embora não goste da Clarice, rsrs...

3. Tem o costume de ler e-books? Porquê?
R: Costume não. Estou lendo um atualmente e é bem difícil porque eu tenho que estar com um computador, note ou tablet para seguir a leitura. Como leio mais em ônibus, isso é bem difícil.

4. Prefere ler sagas ou livros únicos?
R: Eu leio por causa dos temas. Mas, pensando por outro lado, a saga prolonga mais a história e, às vezes, te acompanha por mais tempo que os livros únicos. 

5. Já deixou ou esqueceu de fazer algo de tão concentrado/a que estava em uma leitura?
R: Já, rsrsrs, e isso foi engraçado. Esqueci de olhar pra frente enquanto andava. Resultado: bati com a cabeça no poste do ponto de ônibus. Estava lendo Harry Potter e o Prisioneiro de Askaban. Se isso me fez aprender algo ou mudar os hábitos? Não, não. Os livros valem a dor, mas eu tenho sorte e isso não nunca mais tive esse acidente.

Blogs para os quais repasso a tag:

sábado, 1 de fevereiro de 2014

O primo Basílio



Sem mais delongas, dou início ao Desafio Literário Skoob 2014. Para o mês de janeiro reservei livros que simplesmente gostei demais. Cumpri a proposta lendo livros que foram adaptados para o cinema e hoje trago a resenha de um deles. 

Minha primeira leitura para o desafio foi "O Primo Basílio". Como já tinha essa obra na minha estante e fazia muito tempo que eu adiava a leitura, resolvi iniciar com ele. Esta obra é muito recomendada para os vestibulares da vida, sendo leitura obrigatória para estudantes do ensino médio. Após a leitura eu gostei bastante da escrita do autor português, me envolvi com o enredo, aprendi mais sobre uma época e quero compartilhar com vocês alguns dos pontos interessantes que achei.

Sendo uma obra bastante rica, merece ser analisada em diferentes aspectos, até para possibilitar um conhecimento mais profundo, do que simplesmente focar no enredo.

A CAPA - Fazendo referência ao que eu interpretei como um salão de baile ou algum lugar de interação social, a capa revela a figura de uma mulher que parece muito vaga. Interpreto essa mulher não como Luísa (uma das personagens principais), mas como uma representação da classe feminina burguesa de Lisboa daquela época. Essa contraposição da imagem com o título do livro (O primo Basílio) só faz reforçar a importância que essa classe (feminina burguesa representada por Luísa) terá ao ser representada no livro, colaborando para seu desfecho. Tenho que dizer que gostei bastante dessa proposta da capa?

O AUTOR - Morto em 1900 aos 59 anos, Eça de Queirós foi um escritor português que sofreu das
influências do Romantismo quando começou a escrever. Nesse período ele ainda aperfeiçoava seu estilo para entrar com o pé direito na corrente realista-naturalista. Das obras que mais se destacam nesse período temos "O primo Basílio" e "O crime do padre Amaro", além de "Os maias".

A RESENHA - O foco principal do livro é o adultério. Para passar aos leitores uma visão da hipocrisia social da época, Eça se aprofunda em uma narrativa em terceira pessoa referente a uma parcela da social, como em uma "amostra". Essa célula seria composta por Luísa, seu marido Jorge, os amigos da família com maior destaque em Sebastião, além de Basílio e Juliana, esta última é a empregada. Ele faz um recorte de um núcleo social sobre o qual, digamos, coloca uma lente de aumento, para mostrar aos leitores que nem tudo é o que parece ser. Através dos esteriótipos aceitos pela sociedade lisboeta da época, Eça representa fielmente tanto a burguesia quando o proletariado.

Tudo acontece com a ausência de Jorge. O primo de Luísa, ex noivo, chega de Paris e procura por ela para uma aventurazinha. Ao encontrá-lo diversas vezes em sua casa na ausência do marido, o primo vai seduzindo Luísa que, pouco a pouco, rompe com o pudor reservado às mulheres de bem.
Contando com uma vizinhança fofoqueira e intrometida, Luísa começa a ter sua reputação comprometida ao mesmo passo em que vai se envolvendo com Basílio.

Os amigos da família, principalmente Sebastião, tenta alertá-la sobre a vizinhança, pois para esses amigos ela é uma vítima das más línguas que buscam algum pretexto para terem do que falar. Mas Luísa, em toda a futilidade de sua vida, não conseguia ver o contexto como um todo.

Esse envolvimento de Luísa vai sendo observado e até esperado por Juliana, a empregada, que nos é apresentada como uma pessoa rancorosa e que deseja apenas uma situação a qual possa explorar para se dar bem. Mas, durante essa primeira impressão, é bom relembrar o estilo de Eça e não se perder nessas aparências iniciais sobre Juliana. Eça costuma retratar as observações da sociedade em toda sua hipocrisia e a luta entre as classes sociais. Juliana, após ser esmagada em uma realidade reservada à sua classe, vê no deslize de Luísa sua única maneira de ter como sobreviver durante a velhice, quando for dispensada por não mais poder servir. E como a saúde não lhe ajuda, a empregada apenas aguarda o momento de dar o bote.

Os acontecimentos são a princípio o que se espera. O autor dá bastante corda para Luísa ao passo que a não cautela dela oferece provas à Juliana da falha da patroa. Provas que Juliana não exitara em barganhar. A partir do episódio que revela que a empregada está com as cartas trocadas pelos dois amantes, vamos conhecendo o outro lado de cada personagem: o quanto Luísa está disposta a ir para que seu marido não saiba, a atitude de Basílio referente aos acontecimentos, o quão longe pode chegar as inversões de papeis, a lealdade dos amigos.

MINHAS IMPRESSÕES - Um livro realmente ótimo. Primeiro para entender o papel da mulher na sociedade e o quanto a reputação feminina e as aparências eram as coisas mais sagradas. Essa é realmente uma obra riquíssima. Eça é minucioso ao descrever os ambientes tanto literal quanto figuradamente o que é um banquete para a imaginação. Sem falar em como as características do Realismo estão presentes no livro. Super recomendo essa obra.
E, claro que, após a leitura, não resisti e vi o filme pelo YouTube. O que eu achei? Livro dá de 10 a 0 no filme. Gostei da interpretação e tudo, mas as adaptações que foram feitas realmente não me agradaram muito. O foco continuou sobre o adultério, mas perdeu todo o brilho que me encantou durante a leitura.

Autor: Eça de Queirós 
Editora: Klick/Estadão
IBSN: 9788577990948
Páginas: 463
Edição: 
Ano: 1997

domingo, 26 de janeiro de 2014

TAG: 7 things e 7 blogs

Hoje temos uma tag chamada "7 things e 7 blogs" que será respondida aqui no blog. A princípio pensei que essa tag era parecida com a anterior, com exceção de que serão indicados apenas 7 blogs para repassar... Mas, ao invés de pedir 7 coisas que o participante goste, ela pede 7 coisas sobre quem responde a tag. Pegaram? Rsrsr, mais como 7 definições de nós ou 7 particularidades. Vou compartilhar 7 particularidades literárias com vocês.

Então, como não tinha um selinho para a tag, eu fiz uma imagem e quem quiser poder utilizar. Vamos lá então!



As regras são:
  • Falar 7 coisas sobre você;
  • Creditar o blog que te repassou a tag, no meu caso foi o Devoradores de Livros;
  • Repassar para outros 7 blogs e avisar nos comentários sobre a tag.

7 things about me

#1 - Odeio a Clarice Lispector pessoa. E, antes que me crucifiquem, já li as obras dela... mas acontece que a acho tão fingida. Alguém entende? Olha, também não entendo, só sei que é assim.
#2 Tenho um interesse muito forte por livros sobre Holocausto, Nazismo e Ditadura Militar brasileira e latino-americana.
#3 Caso haja uma adaptação literária que virou filme, eu prefiro ler o livro antes.
#4 Sou daquelas que tem mania de cheirar livros. Novos, usados... não discrimino nenhum.
#5 Prefiro livros físicos a e-books ou livros em áudio.
#6 Tem livros que eu gostaria de não terminar nunca. Alguns deles foram: Anos Rebeldes, O diário de Anne Frank e Precisamos falar sobre o Kevin.
#7 Quando li "Dom Casmurro" me senti desafiada e completei o soneto. Aquele que começa com "Oh! flor do céu! oh! flor cândida e pura", rsrsrs... Olha, já fui uma pessoa de muitos poemas e sonetos.

7 blogs

Essa é a parte difícil. Eu sempre indico uns blogs que já responderam. Não é de propósito, mas se você for um desses casos, deixa o link para eu poder ler as respostas.

4 - Bedroom

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

TAG: The Versatile Blogger Award

Mais uma vez aqui para participar de uma tag. E, só para adiantar, tenho outras tags e já estou me programando para responder a todas.

Um pouquinho sobre a tag: se trata do selinho "The Versatile Blogger Award" Quem me indicou foi a Juliana do Café com Livros - a quem agradeço de coração, pois através dessa tag conheci mais blogs muito legais.

Eis o selinho:

As regras são: 
  • Linkar a pessoa que te deu o selinho;
  • Escrever sete coisas que você gosta;
  • Escolher 15 blogs com menos de 200 seguidores;
  • Avisar os blogs que você indicar.

7 coisas que eu gosto:

#1 - Ler enquanto ando de ônibus (aliás, a maioria dos livros que terminei foram dentro de ônibus);
#2 - Escrever crônicas de acontecimentos da minha vida;
#3 - Cantar em um inglês mal compreendido e em italiano meia-boca;
#4 - Editar layout de blogs;
#5 - Editar imagens e montagens para facebook; 
#6 - Ouvir música a caminho do trabalho;
#7 - Assistir séries cujo enredo é desvendar algo (por exemplo CSI, Grey's Anatomy, Dr. House).

15 blogs que eu indico:

13 - My Books

Gostei muito dos blogs que encontrei (a maioria pelo Skoob). Espero que vocês gostem também, já que todos nós temos um ponto em comum: amor por leitura!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Desafio Literário Skoob 2014

Durante esse período de ausência estive separando minha relação de livros para 2014 e, para equilibrar o universo, encontrei o "Desafio Literário Skoob 2014". Quero muito participar dele esse ano!


Por vias de esclarecimento, o Desafio do Skoob propõe leituras mensais vinculadas a temas que variam ao longo do ano. E mais: além de ler, os participantes se propõe a resenhar cada livro participante do desafio. As regras são bem flexíveis e você pode ler de um a mais livros relacionados ao tema do mês em questão.

Vamos ver então qual tema definido pelo Skoob para cada mês:

Janeiro: Livro que virou filme [O primo Basílio]
Fevereiro: Clássico mundial [Razão e Sensibilidade]
Março: Suspense [O caso dos dez negrinhos]
Abril: Livro escrito por mulher [A doçura do mundo]
Maio: Biografia [ Cisnes Selvagens]
Junho: Autor brasileiro [Vidas Secas]
Julho: Livro que você não leria [O lado bom da vida]
Agosto: Livro sobre bruxas [As brumas de Avalon]
Setembro: Série [As brumas de Avalon]
Outubro: Ficção científica [Fortaleza Digital]
Novembro: Infanto juvenil [O ladrão de raios]
Dezembro: Lançamento de 2014 [As mulheres do Nazismo]

Esse post será atualizado até o fim do desafio... Ressaltando que além das leituras do desafio lerei os que planejei para esse ano, além de deixar um espaço para as surpresas que 2014 me reserva.

Caso queira participar, confira as regras (clicando aqui) e participe do grupo no Facebook (clicando aqui) para você compartilhar suas experiências com outros participantes.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

TAG: Arco-Íris


Hoje fui indicada para responder a TAG Arco-Íris (que a propósito achei muito interessante e divertida!). Quem indicou foi a Sophie, do blog "Bomba Cereja". Essa Tag literária tem as seguintes regras:
  • Postar foto das cinco melhores capas da sua estante;
  • Postar foto arco-íris (vermelho - laranja - amarelo - verde - azul - anil - violeta);
  • Responder as perguntas da entrevista coletiva;
  • Indicar outros 10 blogs com menos de 200 seguidores.

As cinco melhores capas da minha estante:
(1. O Símbolo Perdido / 2. O Mago de Camelot / 3. A Cabana / 4. A cidade do sol / 5. Adeus China)


Arco-Íris de livros da minha estante:
(vermelho: A vingança veste Prada / laranja: Memória de minhas putas tristes amarelo: Morte súbita 
verde: Fortaleza digital / azul: Nihonjin / anil: Tramonto a Saint Tropez - violeta: Máscara - A vida não é um jogo)


Entrevista Coletiva

1. Como escolheu o nome do blog?
Foi um parto difícil. 99% expiração e 1% inspiração.

2. Quanto tempo se dedica ao blog?
Na semana eu consigo acessar seja para programar postagens, editar o layout e conhecer outros blogs. 

3. Já teve algum problema com comentários anônimos no blog? Qual?
Nunca tive problema algum com comentários anônimos.

4. Você se inspira em outro blog? Qual?
Em relação ao conteúdo do blog eu tento visitar outros blogs relacionados para saber o que a blogosfera tem de legal e que dá certo (por exemplo as tags, selos, os gadgets etc) até para não fugir do foco e ignorar essas coisas bacanas. No entanto não há um blog específico no qual eu me espelhe para isso.

5. Há quanto tempo está na blogosfera?
Estou na blogosfera desde 2010.

6. Quantos blogs visita por dia?
Não quantifico. Faço comentários naqueles que encontro um conteúdo que eu ache interessante (independente do tema). 

7. Quantos livros lê por mês?
Não faço um controle mensal e sim anual por causa da minha rotina. Muitas vezes tenho muitos trabalhos, estudos e outros projetos mais urgentes, então carrego um livro por mais de um mês. Noutras vezes, quando a rotina dá uma folga, eu consigo ler uma média de 5 livros.

8. Livros curtos ou grandes?
Leio mais por tema do que por volume de páginas. Mas, numa média dos livros de 2013 ficou meio a meio.

9. Já ficou sem inspiração para postar? Como superou isso?
Sim, muitas vezes. Às vezes supero tentando programar temas, outras eu simplesmente espero a inspiração surgir.

10. Pretende mudar algo no blog em 2014?
Mudar o blog é algo que sempre vou querer fazer, seja no layout, na disposição dos gadgets etc.

Blogs Indicados 


Todos os blogs indicados para continuar a tag são muito bons e vale a pena uma visitinha!