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segunda-feira, 7 de junho de 2010

O que o tédio me obriga a escrever...


Não quero uma sala lotada
De pessoas e conversas vazias
De risadas cruas, mortas, frias
E sentir no tudo a abundância do nada.

Não quero o canto das aves
Desenhando uma paisagem cinza
Não quero o 'vá logo!', o 'demora!', o 'ainda?'
Não quero ir ao céu por meio de naves.

Não quero uma rotina estabelecida
Onde o avesso seja dito certo
E me obrigue a deixar concreto
Um poema que nasceu sem vida.

3 comentários:

  1. Perfeito... como tudo o que você escreve!
    Amei a parte do poema que nasceu sem vida.

    Beijos

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  2. caraca...desculpe o termo.
    Muito bom. Exatamente o que eu estava tentando dizer!
    Muito bom mesmo.
    Obrigado pelas visitas!
    Resumindo: " Um poema que nasce sem vida."

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  3. ah, se você não se importar gostaria até mesmo de postá-lo em meu perfil. Coloca sua assinatura lá!!
    Gostei muito!

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